PRESIDENTE DA CAEMA ALERTA SOBRE DIFERENÇA ENTRE REDES DE ESGOTOS E REDES DE DRENAGEM

Com o início do período chuvoso em todo o Estado, tem aumentado também a preocupação da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA, com o alagamento das ruas e avenidas e o transtorno causado aos seus moradores.  

Visando minimizar esses transtornos, a CAEMA vem intensificando diariamente, as manutenções preventivas e corretivas nas redes coletoras de esgotos que incluem: desobstrução de rede, desobstrução de ramal, limpeza de poços de visitas, conserto de ramal, conserto e limpeza de rede geral, ligação de esgoto, colocação de tampão, ajuste na altura do poço de visita, ajuste de tampão, colocação de laje excêntrica, recuperação de calçamento, reaterro de vala, recuperação de poço de visita, dentre outros. Esse trabalho preventivo repercute diretamente na residência dos clientes, eliminando prejuízos a eles e ao meio ambiente.

O presidente da CAEMA, engenheiro João Reis Moreira Lima, destaca que a população também pode e deve contribuir para evitar os extravazamentos de esgotos nas ruas que contribui para causar danos à saúde da população e poluir o meio ambiente. “Normalmente as pessoas confundem rede de esgotamento sanitário e de drenagem e acabam usando os sistemas de maneira indevida. Aqui no Brasil, o saneamento básico, é separador absoluto, ou seja, os serviços que envolvem drenagem de água da chuva e coleta de esgoto possuem tubulações próprias e destinos diferentes”, ressalta.  

Ele explica que as águas de chuva devem ser direcionadas para a rede de drenagem, pois não necessitam de tratamento e seu destino final deve ser algum manancial, como lagoas, rios ou praias. Já o esgoto que é coletado das residências e pontos comerciais deve ser direcionado para uma estação de  tratamento de esgotos.

Se a água da chuva é canalizada para a rede de esgoto, aumenta o volume de efluente doméstico e acontece o transbordamento  porque a tubulação foi projetada para receber somente esgoto. Da mesma forma, não se deve fazer ligação de esgoto na rede de drenagem, pois o esgoto que deveria receber tratamento acaba poluindo os mananciais. Lançar água pluvial (de chuvas) na rede de esgoto, além de diminuir a qualidade de vida e prejudicar o meio ambiente, é ilegal e provoca estragos à sociedade.

Segundo informações da coordenadora de Operação e Manutenção do Sistema Coletor da Gerência de Negócio da CAEMA na Cidade Operária, Conceição Haidar, os maiores problemas de obstrução de rede são causados pelas pessoas que jogam na tubulação resíduos sólidos como: cabelo; sacos plásticos; garrafas pets; absorventes; panos; latas; camisinhas; fio dental; cotonetes; calçados; pedaços de pneus; pedaços de madeiras; pedaços de sofá; isopor; pedaços de vasos sanitários; restos de materiais de construção (areia, cimento, pedra); penas e vísceras de frango; escamas e vísceras de peixes e vísceras de porco dentre outros.

Outra ação que vem sendo realizada pela Companhia nesse sentido, é a execução do Programa Caema na Escola, um projeto de responsabilidade social, de caráter educativo, que visa conscientizar a comunidade estudantil sobre questões ambientais como: a importância da água tratada; o combate ao desperdício de água; preservação dos recursos hídricos e a correta utilização da rede de esgotos.

O programa é executado pela Gerência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em parceria com a Assessoria de Comunicação; Diretoria de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente e com a Superintendência da Região Metropolitana, por meio de palestras nas Escolas da Rede  Pública  e Privada, visitas  às  Estações de Tratamento de Água e de Esgotos e distribuição de cartilhas e folders com informações  de caráter educativo.

 

 

 

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