O Governo do Estado, por meio da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) dialogou, junto ao Ministério das Cidades, sobre obras e investimentos para o Maranhão. A pauta foi tratada em reunião entre o secretário Nacional de Saneamento, Paulo Ferreira, e o diretor-presidente da Companhia, Davi Telles, em Brasília.
De acordo com Davi Telles, mesmo com a crise econômica, a liberação de recursos para as obras do Maranhão estão asseguradas. “Apesar da crise, os recursos continuarão a chegar para avançarmos nas políticas de abastecimento de água tratada e de coleta e tratamento de esgotos”, disse o diretor-presidente.
Com a garantia dos recursos, obras dos programas ‘Água para Todos’ e o ‘Mais Saneamento’ continuam avançando. A exemplo da instalação da adutora do Sistema Italuís, nos 19 km do Campo de Perizes, e da ampliação do sistema de esgotamento sanitário de São Luís que continuará avançando. Para a conclusão da adutora, o governo federal ainda vai liberar R$ 24 milhões, com parte desse recurso já disponibilizada em conta. Para as obras de saneamento, o investimento total é da ordem de R$ 337 milhões, restando, ainda, R$ 200 milhões para a conclusão das obras.
A nova adutora está em fase final, com a instalação da estrutura para a travessia sobre o Estreito dos Mosquitos, com previsão de entrada em operação até o mês de abril. Com essa nova adutora, além de acabar com os rompimentos constantes, o Sistema Italuís funcionará com 100% de sua capacidade de bombeamento, aumentando a oferta de água para a população.
As obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário estão em fase adiantada, com a construção de duas novas Estação de Tratamento de Esgoto (ETEs) – no Vinhais e Anil – além de Estações Elevatórias de Esgotos (EEEs), emissários, interceptores e vários quilômetros de rede coletora em bairros da capital. A estação de tratamento de esgoto do Vinhais, localizada à margem da Via Expressa, deve entrar em operação até o fim deste primeiro semestre. O objetivo é elevar o índice de tratamento de esgoto, em São Luís, dos atuais 4% para 70%, até a conclusão de todas as obras, em 2018.
