COMISSÃO DA CAEMA APRESENTA AVANÇOS DA OBRA DO ITALUÍS À COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DA CÂMARA FEDERAL

O presidente da Companhia de Saneamento Ambiental (Caema), Davi Telles, relatou na tarde da última segunda-feira (11), aos deputados membros da Comissão de Fiscalização e Controle, da Câmara Federal, o andamento da obra de Remanejamento da Adutora do Sistema Italuís. A previsão é que até outubro a obra esteja concluída, representando um dos pilares para o reforço de vazão no abastecimento da capital.

 

Durante o encontro com os membros da comissão, formada pelos deputados Hildo Rocha, Alberto Filho e João Marcelo, Davi Telles  explicou a eles e à imprensa presente no local que a obra apresentou uma série de dificuldades e variáveis técnicas que precisaram ser devidamente analisadas, com a busca de soluções viáveis, de modo a não onerar o projeto e garantir segurança na sua execução.

 

 

“Essa obra apresenta uma complexidade exatamente neste trecho, onde nós precisamos lançar do continente sobre a área do Estreito dos Mosquitos uma grandiosa estrutura metálica construída, para sustentar a adutora e fazer a interligação da mesma ao outro lado, já no solo da ilha. Isso demandou cautela e medidas que precisaram ser tomadas para que o peso da adutora – devido ao volume de água, somado ao tamanho da estrutura 106 metros de comprimento e 30 metros em seu ponto mais alto, ou seja, mais de 600 toneladas – seja suportada pela estrutura implantada”, explicou Davi Telles.

 

Falando pelos membros da comissão, o Deputado Alberto Filho garantiu que a visita e as explicações foram pertinentes e que a comissão vai solicitar, ainda, maiores informações que possam ajudar o entendimento  da obra em curso. O parlamentar referiu-se à obra como um importante feito para tentar solucionar antigos problemas ligados à questão do abastecimento.

 

O Diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Caema, José Luiz Bastos, apresentou ainda aos deputados os benefícios que serão revertidos para a população. José Luiz Bastos enfatizou que, com a nova adutora do Italuís, a vazão atual será incrementada em mais 1/3 da vazão que hoje opera, com 1.500 litros/segundo,  passando a operar com 3.000 litros/segundo. “Com a conclusão dos serviços, poderemos ligar uma terceira bomba e aumentar a vazão para abastecimento da capital, usando um sistema de reservatórios implantados ao longo da adutora que permitirão fazer o rebombeamento, aumentando a força da vazão”, esclareceu.

 

Ele também lembrou que a obra, de imediato, eliminará os rompimentos que atrapalham o abastecimento devido ao desgaste e uso da antiga adutora. Em relatório apresentado aos deputados, pontuou-se que já foram contabilizamos 29 rompimentos em trechos críticos da adutora, desde fevereiro de 2002 até abril deste ano.

 

“Nós temos monitorado e tomado todas as providências para que estes episódios sejam evitados. No entanto, é uma questão de solução definitiva que se dará com a conclusão da obra da nova adutora, o que irá trazer tranquilidade para que o sistema opere com capacidade total”, disse.

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