Tarifa da CAEMA é a mais barata do Nordeste

O novo valor da tarifa cobrada sobre consumo do metro cúbico de água cobrado pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA, passará a valer no próximo dia 19 de fevereiro. O reajuste tarifário foi autorizado pela Agência Estadual de Mobilidade Urbana e serviços Públicos – MOB. Por meio da Resolução N. 01 /2019- MOB/MA, publicada no diário oficial em 09 de janeiro de 2019, o reajuste leva em consideração a defasagem da tarifa para o cumprimento e prestação dos serviços de abastecimento.

O percentual de 22,33% de acréscimo autorizado pela agência reguladora para recomposição da tarifa com efeito de revisão e equiparação de perdas inflacionarias ao longo de um período de três anos sem aumento, eleva a primeira faixa de consumo, até 10 mil litros de água tratada/mês (10m³/mês) para o valor de R$25,49.

O último aumento tarifário antes deste ajuste, ocorreu em setembro de 2016. À época, a antiga tarifa que era de R$18,87 passou para R$20,80 cobrados desde então.

Com a nova equiparação, a tarifa cobrada, ainda sim, manterá a Companhia entre aquelas que tem a menor tarifa no país, e a menor do Nordeste. “Quando comparada a tarifas cobradas por outras Companhias que atuam na região nordeste, chega-se a uma diferença bem acentuada que gira, em alguns casos, em torno de 84%, a exemplo da tarifa cobrada para a mesma faixa de consumo em Alagoas, cujo valor é de R$46,80”, calcula o diretor de comercialização e atendimento ao cliente, Carlos Alberto Martins.

Em âmbito estadual, a tarifa da CAEMA também permanece como a menor proporcionalmente em relação às outras a tarifas. Em se tratando da região metropolitana, essa diferença chega a margem de 7% menor, ou mais barata que a da outra concessionaria.

Para o presidente da CAEMA, Carlos Rogério Araújo, essa revisão também contribui com o momento atual em que a CAEMA se encontra. Ele destaca que só agora, após 52 anos de serviços prestados à população do estado, a CAEMA está novamente sendo priorizada com olhar estratégico voltado para aplicação de recursos em saneamento básico, com acesso a água trada de qualidade, para que se elevem os índices de saúde, bem-estar, e qualidade de vida da população maranhense.

“Isso é uma prova de que os esforços para fornecer saneamento básico protegendo ao meio ambiente, a vida da população e, também, esforços para levar água a quem precisa, são objetivos concretos deste governo”, frisou.

Apesar de baseada na universalização e no subsídio cruzado entre os sistemas, o serviço de abastecimento, assim como qualquer outra atividade econômica, gera despesas que precisam ser custeadas no processo. No caso da CAEMA, os custos de operação são altos, como explica o diretor de Manutenção e Operação, André dos Santos Paula.

“São 162 sistemas de abastecimento de água operados no Maranhão, sendo 149 deles em sedes municipais e em povoados. Somente em São Luís, cerca de 301 mil ligações que precisam ser abastecidas com água potável.  Antes que a água limpa e pronta para consumo chegue a todas as torneiras destas casas, é preciso que se mantenha funcionando uma enorme estrutura para captação, tratamento e distribuição nas cidades para que se possa atender a população”, diz o diretor, enquanto reforça a parcela de responsabilidade do consumidor dentro desta engrenagem ao que pese em manter suas faturas em dia.

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