O Sistema Italuís, responsável por 60% do abastecimento da capital parou mais uma vez, no dia 12 de janeiro, em decorrência do rompimento da adutora no trecho do quilômetro 31
do Campo de Perizes. Imediatamente, técnicos e engenheiros, incluindo os diretores se deslocaram para o local.
O rompimento ocorreu em razão da pressão da água sobre um trecho da tubulação que se encontra comprometido devido a corrosão e sem condições de uso. Técnicos e engenheiros da Companhia se deslocaram imediatamente para o local para a correção do problema que foi finalizado às 2 horas da manhã do dia 13.
Vários bairros foram afetados com a interrupção do abastecimento de água, dentre os quais: parte do Monte Castelo, Apeadouro, Irmãos Coragem, Bairro de Fátima, Bom Milagre, Parque Amazonas, Alemanha, Caratatiua, Vila Ivar Saldanha, Alto da Vitória, João Paulo, Jordoa, Vila Palmeira, Barreto, Túnel do Sacavém, Santa Cruz, Vera Cruz, Cutim, Radional, Coroado, Coroadinho, Vila Conceição, Bom Jesus, Vila dos Frades, Parque Timbira, Alto do Parque Timbira, Parque Pindorama, Parque dos Nobres, Conjunto São Sebastião, Primavera, Sítio do Pica-Pau Amarelo, Redenção, Barés, Filipinho, Sítio Leal, Sacavém, Coheb do Sacavém, Salina do Sacavém, Santo Antônio, Anjo da Guarda, Fumacê, Vila Mauro Fecury I e II, Vila São Luís, Vila Nova, Bonfim, Vila Ariri, Vila Sete de Setembro, São Raimundo, Vila Alto da Esperança, Gancharia, Vila Itaqui, Porto do Itaqui, Alto da Esperança, Ana Jansen e Ilha da Paz.
O desgaste da tubulação da adutora vem preocupando os diretores da CAEMA, após os sucessivos rompimentos que afetam significativamente a população da capital. O presidente da Companhia, João Reis Moreira Lima, informou que os bairros atingidos estarão com o abastecimento de água normalizado em 3 ou 4 dias. “Não podemos ligar as bombas todas de uma vez. Tivemos que reduzir a vazão da água pela tubulação para não forçar a estrutura, evitando assim um novo rompimento”, disse.
Ele falou também, que com a parada do sistema, as bombas precisam ser ligadas de forma gradativa. Logo após o conserto da adutora foi ligada a primeira bomba, algumas horas depois a segunda e por último a terceira. Com isso, a água começou a chegar em alguns bairros da cidade. Os técnicos estão tomando todas as medidas necessárias para que o sistema normalize o mais rápido possível.
O presidente ressalta que o principal problema do Sistema Italuís é a corrosão da adutora provocada pelo alto teor de salinidade nos 19 quilômetros do Campo de Perizes, onde a tubulação está enterrada. Ele ressaltou também, que nesses últimos cinco dias aconteceram naquela área quatro oscilações fortes na corrente elétrica, que significa uma sobrecarga nos equipamentos do sistema.
Para resolver essas questões, ela falou que já agendou para a próxima semana, uma reunião com a Cemar. “Vamos firmar uma parceria para minimizar esses problemas. Por outro lado, foi elaborado em 2009 pela Diretoria Executiva, um Projeto Básico para viabilizar recursos para substituição da adutora nesse trecho. Esse projeto já foi aprovado pelo Ministério das Cidades e Caixa Econômica Federal. Agora está em fase de elaboração o Projeto Executivo e, acredito que, em meados de julho deste ano as obras de substituição da adutora no campo sejam iniciadas”, acrescentou João Moreira Lima.
