Analistas e técnicos dos setores Comercial, Compras, Financeiro, Patrimônio, Informática, Controladoria, Procuradoria Jurídica, Assessorias de Planejamento e Financeira da CAEMA, participaram da palestra sobre Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) PIS/Confins, promovida pela Companhia no auditório da sua sede.
O objetivo é a adaptação tecnológica dos colaboradores ao novo arquivo padrão de informações fiscais e contábeis, exigido pela Receita Federal do Brasil, que deve ser concluído até fevereiro do próximo ano pelas empresas do país.
O projeto SPED consiste em informar, através de arquivos digitais, todas as operações realizadas por empresas públicas e privadas. No caso do subproduto PIS/Confins, a informação é sobre as atividades que interferem nesses impostos.
Mudança no Relacionamento entre Fiscalização e Contribuinte; Dificuldades e Desafios no Processo de Adaptação Tecnológica; Os passos a serem seguidos para Cumprimento da Obrigação Tributária; Os Benefícios do Sistema Público de Escrituração Digital e seus subprodutos; Adequação das Empresas à nova Contabilidade e Controles Internos, foram alguns dos assuntos abordados no evento.
Na oportunidade, os palestrantes esclareceram que na primeira data de entrega, os arquivos devem conter registros empresariais de compras e vendas; contratação de serviços; notas fiscais emitidas e outros dados do período compreendido entre abril a dezembro de 2011. Posteriormente, as informações deverão ser enviadas mensalmente, agilizando assim a fiscalização da Receita Federal, que demorava anos para ser realizada com a visita de auditores.
Para o coordenador de Contabilidade da CAEMA, José Arimatéia Rodrigues, mentor da iniciativa, esse é o primeiro passo para o projeto de elaboração e construção desse arquivo.
Segundo Matheus Simões, gerente de Impostos da PricewaterhouseCoopers (PwC), é necessário um esforço coletivo para conseguir entregar a obrigação no tempo determinado. “Cada colaborador da Companhia será responsável por regularizar os arquivos do seu departamento. Com os dados corretos é possível evitar impostos indevidos”, disse, destacando que, apesar de ser obrigação tributária e implicar em multa no caso de não cumprimento, o SPED impõe reorganização de processos administrativos, contábeis, controle efetivo de patrimônio e, sobretudo, reforça a imagem de credibilidade administrativa diante da fiscalização.
Simões disse ainda, que em muitos arquivos, outrora de papel, estarão disponíveis eletronicamente, caracterizando verdadeira conversão tecnológica.
Atualmente a CAEMA utiliza o Sistema Integrado de Gestão de Serviços de Saneamento (GSAN), o qual deverá ser adaptado nos próximos meses para suprir a demanda de informações exigida pelo SPED.
A palestra foi proferida pelos analistas Matheus Simões, Víctor Levindo e Daniella Rihan, da Multinacional PwC, especializada em Consultoria Tributária.
