A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA efetivou no dia 14 deste mês a contratação de 56 jovens, com idade entre 14 e 24 anos, que fazem parte do Programa Aprendiz Legal para desempenharem atividades administrativas na empresa.
A solenidade de recepção aos jovens aprendizes foi realizada no auditório da sede da Companhia e contou com a presença do seu presidente engenheiro João Moreira Lima que reforçou a importância do projeto e também do prazer em receber os jovens na empresa. “Aproveitem a oportunidade, suguem o máximo que vocês puderem, utilizem as informações e conhecimentos adquiridos com os profissionais, façam rodízio nos setores,” aconselha.
A diretora de Gestão Administrativa, Financeira e de Pessoas, engenheira Ivana de Souza, deu as boas vindas aos aprendizes e agradeceu à equipe do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e aos colaboradores da empresa pela disponibilidade em cooperar com o programa. Lembrou também da preocupação em lotar esses jovens o mais próximo possível de sua residência ou de sua escola a fim de facilitar o deslocamento dos mesmos.
Para o gerente de Pessoas Walter Castro, os jovens contemplados estão tendo a oportunidade de serem preparados por uma das maiores empresas do país, no que se refere ao treinamento e encaminhamento de jovens ao mercado de trabalho que é o CIEE. “Este é apenas o primeiro passo de uma longa estrada. Aqui vocês são aprendizes e não força de trabalho para a empresa, por isso aproveitem”, ressalta o gerente.
Dois jovens oriundos do projeto na etapa anterior foram efetivados pela CAEMA. Wellington Câmara Silva, secretário da Gerência de Tecnologia e Informação e Joyna Maria Amorim Gonçalves, assistente da presidência. A jovem reforçou a importância da oportunidade que os aprendizes estão tendo e que devem se espelhar nos bons exemplos, além de conciliar essa nova etapa com a vida escolar. “Foi o programa aprendiz que abriu as portas para minha vida profissional”, afirma Joyna. Além desses, outros jovens foram encaminhados ao mercado de trabalho.
A equipe do CIEE formada pela supervisora de Unidade de Operações, Poliana Figueiredo Ferreira Blanco e pelas instrutoras Silvia Regina Mota Dutra e Marcele Furtado, foi a grande parceira da Companhia em mais essa empreitada, promovendo treinamento para os jovens durante um mês, antes do ingresso na empresa.
Segundo Poliana, a CAEMA é a empresa com maior número de aprendizes no Estado (56), sendo 38 ingressantes e 18 remanescentes da etapa anterior. Pontuou também que a preocupação com o aprendizado e o atendimento com os aprendizes, vai além do que lei exige. A instrutora Silvia Dutra, ressalta que a CAEMA encara o programa como uma função social, acompanhando a família, a vida escolar, o rendimento na empresa e a identificação do aprendiz com a função exercida por ele.
Os aprendizes serão distribuídos nas cinco Gerências de Negócios da capital e na sede administrativa. “Há uma troca entre a Companhia e os jovens, pois eles chegam com muita vontade de aprender. Trabalho com jovens e sei o quanto é gratificante,” comenta a coordenadora Comercial e de Relacionamento com o Cliente da Gerência do Anjo da Guarda, Aida Cristina Correia.
A assistente Social, Jacira Santos, apresentou aos presentes um breve histórico sobre a empresa como forma de familiarizar os iniciantes com a missão, visão e valores da Companhia, assim como as ações realizadas.
O Aprendiz Legal é um programa do Governo Federal voltado para a preparação e inserção de jovens, de 14 a 24 anos, no mercado de trabalho. A lei 10.097/2000, chamada Lei da Aprendizagem, determina que empresas de médio e grande porte tenham de 5% a 15% de aprendizes no seu quadro de funcionários. Estabelece também a jornada de trabalho, pré-requisitos, período de contratação, encargos, incentivos fiscais e tributários.
O programa tem como objetivo, auxiliar jovens de quatorze a vinte e quatro anos que não têm experiência profissional oferecendo oportunidade e qualificação na área em que pretendem trabalhar. No âmbito da Lei da Aprendizagem, aprendiz é o jovem que estuda e trabalha, recebendo, ao mesmo tempo, formação na profissão para a qual está se capacitando. Deve cursar a escola regular (se ainda não concluiu o Ensino Médio), estar matriculado e frequentando instituição de ensino técnico profissional conveniada com a empresa.
