NOVO ARRANJO INSTITUCIONAL É TEMA DA ABERTURA DO SEMINÁRIO NACIONAL DA AESBE

 

Representantes das empresas estaduais de saneamento se reúnem em Brasília para debater o futuro do setor no Brasil e buscar soluções para alcançar a universalização do serviço.

Com a presença de representantes de 25 empresas estaduais de abastecimento de água e esgotamento sanitário, diretores de instituições públicas e autoridades políticas, foi aberto na noite desta terça-feira, 25, em Brasília, o ‘Seminário Nacional AESBE 30 anos’, organizado pela Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento. Até a próxima quinta-feira, 27, importantes propostas para o desenvolvimento do setor serão debatidas em painéis específicos.

 

Em sua fala, o diretor-presidente da AESBE, Roberto Tavares, lembrou a importância da instituição por sua abrangência e pela urgência que o tema representa no cotidiano dos brasileiros. “A AESBE se consolida nestes 30 anos como uma entidade que por meio de suas associadas faz o dia-a-dia do saneamento em mais de 4 mil municípios em todo o Brasil, atendendo a mais de 130 milhões de pessoas”.

 

Na noite de abertura do evento, Roberto Tavares recebeu o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e lembrou que a associação realiza, em conjunto com o ministério, o trabalho de construir um novo arranjo institucional para o setor.

 

“Apesar de a Lei do Saneamento ser recente, de 2007, ela trouxe consigo problemas muito sérios que fazem com que a segurança jurídica seja de certa forma prejudicada. Precisamos rediscutir o setor do ponto de vista da organização, do financiamento, da regulação e das questões ambientais, para que possamos criar um ambiente econômico do setor propicio à que haja eficiência e expansão”, disse Tavares ao ministro Kassab.

 

Kassab mostrou disposição em manter o diálogo aberto com a associação em busca de soluções para os problemas do setor.

 

“Como ministro, quero fazer do ministério um grande parceiro da AESBE, um grande parceiro das empresas estaduais de saneamento, para que possamos, com o peso político da AESBE e com o peso político do ministério, e com os excelentes quadros funcionais que ambas instituições possuem, avançarmos nas políticas públicas e nas soluções para o setor”.

 

Segundo Tavares, o Brasil tem baixos índices de saneamento básico porque no século passado o setor não foi prioridade entre as políticas públicas. Contudo, reconhece que houve avanços nos últimos anos.

 

“Temos o reconhecimento de que o Governo Federal tem colocado, nos últimos 8 ou 10 anos, bastante dinheiro no saneamento. Mas agora é necessário reorganizar o setor para que este dinheiro seja bem utilizado e possa chegar mais rápido à população, em forma de serviço de melhor qualidade e universalizado”, afirmou o presidente da AESBE.

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