CAEMA realiza vistoria socioambiental em bairros da capital

A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA), por meio de sua Coordenadoria socioambiental, realizou vistoria técnica nas comunidades da Vila Progresso, Vila Marinho e Jardim Progresso, nas proximidades do Recanto do Vinhais e Cohafuma, em São Luís.  A ação aconteceu na última quarta-feira (2) e contou com a participação de alunos de Engenharia Ambiental da Faculdade Pitágoras e do ambientalista Márcio Mendonça.  

Segundo Wanda Barros e Silva, técnica da coordenadoria socioambiental, os problemas causados pela urbanização sem planejamento na localidade são bastante evidentes. Ela ressalta, ainda, que contribuem para uma má qualidade de vida não só para os moradores do local, mas também afetam toda a cidade por conta do despejo incorreto de efluentes em períodos de chuva.

“São ocupações densamente povoadas e com alto nível de degradação da vegetação, em uma área que ainda apresenta resquícios de confluência de cursos d’agua, a exemplo de nascentes que resistem em alguns pontos próximos e que precisam ser recuperadas ou preservadas”, esclarece.

O coordenador socioambiental da CAEMA, Marcos Silva, explica que, por tratar-se de moradias sem endereço cadastrado e, pelo fato de as construções terem sido inseridas de modo desordenado, a prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário torna-se um desafio a mais, sendo essencial a participação da comunidade para que se possa prestar o serviço, minimizando impactos para o meio ambiente.

“É importante frisar que, mesmo sendo uma área fruto de ocupação não ordenada, parte desta área já recebeu, por meio da CAEMA, algum tipo de investimento neste sentido, tanto que alguns trechos já contam, inclusive, com linha de rede coletora. Sabemos que é preciso concluir toda área, além de ser necessário fazer readequações em alguns pontos para que os trechos já implantados venham a funcionar com excelência”, ressalta Marcos Silva.

Durante a inspeção da equipe técnica, os alunos também puderam analisar a situação socioambiental à qual estão sujeitas as famílias nestas localidades. Segundo a estagiária Amanda Barros Lima (22), aluna do oitavo período do curso de Engenharia Ambiental que participou da inspeção, este tipo de ação favorece os moradores e ela, como aprendiz, pôde observar problemas existentes ali, agregar conhecimentos referente ao seu curso e ainda tentar contribuir de alguma forma para resolução do problema.

 

CAEMA discute tecnologias para medição de grandes consumidores

Funcionários da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) participaram, nesta quarta-feira (02), de discussões sobre novas tecnologias disponíveis para medição de grandes consumidores. Entre elas, foi apresentado e discutido o uso de medidores eletromagnéticos de vazão equipados com baterias que permitem maior confiabilidade na relação consumo custo.

A apresentação foi feita por um técnico da empresa especializada neste tipo de tecnologia, a Isoil Lamon Indústria de Equipamentos e Serviços de Instrumentos Ltda, localizada em Minas Gerais.  De acordo com o representante da empresa, Gustavo Lamom, os tipos de aparelhos apresentados aos engenheiros daqui surgem como uma das ferramentas mais adequadas para que se possa fazer a medição da vazão deste tipo de consumidor, investimento que, segundo ele, converte-se rapidamente em ganho de receita para a empresa.

“Os medidores eletromagnéticos de vazão a bateria trabalham com a Lei de Farad, onde o fluído que passa por dentro do medidor, gera uma tensão induzida em dois eletrodos de forma proporcional a velocidade da água, o que se transforma em leitura da vazão referente mais exata na medição. “É importante lembrar que estes equipamentos podem trabalhar tanto estando ligado diretamente na energia ou também, via bateria de lítio, ficando a operação opcional ao cliente”, explica Gustavo, dando enfoque de que este tipo de equipamento já vem sendo utilizado para medição de consumidores de alto volume pelas companhias de água que operam em cidades como Cuiabá, Minas e São Paulo.

 De acordo com o engenheiro Cristovam Filho, responsável pelo setor de Desenvolvimento e Controle Operacional da CAEMA, este tipo de equipamento por estímulo aplicados à medição de grandes consumidores poderá, na realidade local, ajustar fornecimento, consumo e cobrança junto a grandes consumidores, como indústria e principalmente condomínios de grande porte, além de contribuir para combater desperdício junto a esta faixa. “A CAEMA deve sempre pensar em medir com a maior confiança possível e de forma justa para ambos os lados, isso também influenciará, de certa forma, principalmente em condomínios, um uso mais racional preservando a vazão e o recurso para todos”, diz.

Cristovam explica ainda que, com este pensamento, a CAEMA já vem realizando investimentos no sentido de diminuir grandes perdas e dar maior confiabilidade à distribuição e ao uso da vazão de água tratada. Neste sentido, a Companhia adquiriu e implantou, ainda no ano passado, 22 macromedidores com telemetria.  Este tipo de aparelho é responsável por enviar, em tempo real, informações sobre a vazão e a pressão do volume de água destinada para cada zona de abastecimento da capital.

“Este suporte com geração e envio dados a partir dos pontos de macromedição permite agilizar ações no combate a problemas de desabastecimento, quer sejam eles, originado por diversos fatores, como por exemplo, uma possível despressurização nas redes em algumas localidades. Além disso, os aparelhos macromedidores também contribuem largamente para a utilização da vazão e volumes de água de forma mais eficaz, ajudando inclusive no combate a perdas por área bastecida”.

 

NOTA - 02/10

CAEMA institui código de conduta para funcionários e fornecedores

 
 
A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) lançou, na última terça-feira (1), o seu Código de Conduta e Integridade. O lançamento ocorreu nas dependências do auditório da sede da Companhia, em São Luís. O instrumento, formulado em cumprimento à Lei nº 13.303/16, visa orientar os funcionários e colaboradores no exercício de suas funções em ambiente profissional e corporativo.
Durante o evento, o presidente da CAEMA Carlos Rogério Araújo, reforçou que, mais que o cumprimento de uma exigência de lei, o Código deve ser encarado como uma ferramenta auxiliar no esclarecimento de dúvidas e deve nortear procedimentos dentro e fora da empresa, levando em conta a ética, visão, missão e valores da empresa.
 “Em resumo, o Código será o conjunto de princípios e normas que direcionarão a forma como a empresa irá se relacionar com seus diversos públicos de interesse: dirigentes, empregados, clientes, fornecedores, acionistas, comunidade e sociedade em geral”, explicou o presidente. 
A formulação do Código de Conduta e Integridade durou aproximadamente quatro meses. Foi montado um Comitê de Conduta e Integridade que, durante todo este tempo e juntamente com o Conselho de Administrativo da CAEMA, realizou uma série de reuniões para discussões para planejamento das bases da publicação, ajustes e a divulgação do Código de Conduta para com seu público pós-produção do guia.  
 “Para a entrega do material produzido aos funcionários, nós instituímos um calendário, que compreende visita às unidades da Caema na capital e gerências no interior do estado para distribuição associada a palestras e debates sobre o tema”, enfatiza a coordenadora do Comitê de Conduta e Integridade, Graça Ferreira.
 
 

CAEMA capacita estudantes como multiplicadores de educação ambiental

Uma recente parceria entre CAEMA e instituições de ensino capacita alunos para atuarem como multiplicadores de educação ambiental.  Ao todo 10 estudantes do curso de técnico ambiental do IEMA e do curso de Engenharia Ambiental da Faculdade Pitágoras, em São Luís, participam do projeto.

Atendendo a exigências e padrões de estágio curricular para nível médio e superior, o objetivo do projeto baseia-se em apresentar aos educandos as atividades que a CAEMA tem responsabilidade dentro da área do saneamento ambiental. Os estudantes cumprem uma carga horária de 160 horas no caso de curso de técnico e 200 horas para nível superior.

Segundo Marcos Silva, coordenador Socioambiental da CAEMA, setor que conduz e executa o projeto, os participantes são acompanhados por uma equipe técnica multidisciplinar durante todo o processo. A equipe é formada por assistente social, químico, engenheiro ambiental e técnicos que trabalham nos equipamentos de saneamento ambiental. Além da vivência diária no setor e discussões teóricas no auditório da empresa, há ainda, dentro do cronograma, o agendamento de visitas em campo.

“É importante que, ao mesmo tempo em que recebem as informações, estes estudantes vivenciem a prática da operação junto aos equipamentos disponíveis, tanto no serviço de abastecimento de água, quanto os equipamentos existentes para a coleta e tratamento sanitário do esgoto em nossa cidade”, explica Marcos Silva.

“Em sala de aula ou nas áreas comuns das instituições de ensino, dentro de suas casas e comunidade, estes estudantes apresentam-se como uma ótima oportunidade para apresentar o trabalho feito pela CAEMA dentro da esfera do saneamento básico, difundir e orientar boas práticas de preservação das águas e reduzir os impactos no Meio Ambiente”, reforça o coordenador.

por Walber Oliveira

AVISO DE PRIVACIDADE: A CAEMA utiliza as informações sobre sua navegação para melhorar a sua experiência no site e oferecer soluções mais adequadas para você. Não utilizamos seus dados de cookies para estatísticas ou marketing. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

  Aceito os cookies do Portal CAEMA.
Cookies do Portal CAEMA